Retirado de: http://www.jalopnik.com.br
Em uma época onde não se tinha medo de gastar gasolina, o tabagismo
não era um vício nocivo e as relações entre as pessoas não podiam
acontecer de outra forma que não pessoalmente, é natural que os
anúncios dos carros apelassem muito mais para o emocional do que para a
racionalidade – diferente do que acontece hoje em dia, quando quase
tudo o que se fala é sobre consumo de combustível, câmeras de ré, tela
multifunção, ar-condicionado dual-zone…
Rebeldia, barulho, velocidade e juventude eram os valores que as
propagandas impressas no final da década de 1960 e começo de 1970
pregavam. Uma coisa curiosa é como todos pareciam entender
perfeitamente a importância dos novos ajustes mecânicos e das polegadas
cúbicas que o motor do carro X tinha a mais do que o do carro Y. E era
como se todos os leitores das revistas acompanhassem as corridas ou até
mesmo encarassem o trânsito como competição entre bólidos, porque eram
esses os maiores argumentos das marcas na hora de anunciar.
Não vamos ficar com aquele papo saudosista de que os carros naquele
tempo eram melhores, que o que os carros precisam hoje em dia é de
cromados nos parachoques, e que a pior coisa que aconteceu com eles foi
a redução no tamanho dos motores. Hoje em dia temos carros mais
eficientes, econômicos e seguros do que nunca. E, claro, com o tempo os
carros também ficaram ainda mais rápidos.
O que mostramos aqui é que as propagandas pelo menos eram muito mais
divertidas e “entusiastas”. Algumas das que ilustram esse post foram
pescadas no site da Chrysler. Outras (incluídas na galeria abaixo)
vieram do incrível site AdClassix, onde estão disponíveis para a venda anúncios não só de muscle cars, mas de todos os tipos de automóvel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário